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Prefeitura de Jahu > Cano Torto volta a ser cartão postal com revitalização


Prefeitura faz melhorias na praça, que volta a ter água potável, troca iluminação, conserta bancos, refaz paisagismo, promove pintura nova em todo o entorno e recupera patrimônio histórico

 

 

A Prefeitura de Jahu, por meio de uma ação conjunta das secretarias municipais, fez um trabalho de revitalização na Praça do Cano Torto (Praça Miguel Russo), devolvendo o local à população com água potável, nova iluminação e paisagismo remodelado, nova pintura em todo o entorno e segurança adequada para os frequentadores. As obras foram concluídas no fim de 2013 e resgataram o patrimônio histórico e cultural da cidade que estava abandonado havia alguns anos.

O prefeito Rafael Agostini fala do trabalho feito na praça e da volta da população ao local, agora com segurança permanente. “Nossa administração  realizou no fim de 2013 o trabalho  de reforma e revitalização da Praça do Cano Torto, que é um dos principais pontos turísticos de Jaú. Era um local que se encontrava em extremo abandono.”

O serviço de reforma incluiu desde o encaminhamento a instituições dos moradores de rua que lá fixavam residência improvisada, até a reinstalação da tradicional bica de água potável. “Nós fizemos todo o trabalho de recuperação do Cano Torto. Primeiramente fizemos o trabalho de alvenaria necessário, fizemos o conserto da parte hidráulica, do encanamento e fizemos com que as bacias voltassem a ter água. Instalamos água potável no local, que há muitos anos não tinha mais”.

Rafael explica que foi feito o trabalho de pintura e revitalização paisagística em todo o entorno da avenida marginal do rio Jaú, desde a ponte da rua Major Prado, passando pelo Cano Torto até chegar à rua Quintino Bocaiúva. “Também fizemos a substituição de toda a iluminação da localidade, trocamos todas as lâmpadas e o globos quebrados.”

Veja a seguir o "Antes" e "Depois".

 Outras praças – O prefeito Rafael Agostini informa que esse trabalho de revitalização vai continuar em outras praças do município. “Já está em fase de execução em outros pontos. É uma forma de estarmos resgatando o nosso patrimônio cultural e a autoestima do cidadão jauense, que tem uma identidade muito especial com o Cano Torto, um patrimônio histórico e cultural que está no coração de todos.”

O serviço da Prefeitura de Jahu na Praça do Cano Torto teve ainda o aspecto social, que foi o de retirar as pessoas que moravam improvisadamente no local ou o utilizavam para consumo de álcool e drogas. “Os moradores de rua que estavam na praça tiveram encaminhamento adequado para instituições. Agora, a praça tem guarda 24 horas tomando conta da segurança e impedindo que  pessoas se utilizem daquela parte de baixo para consumo de bebida alcoólica e uso de drogas. O pessoal quebrava a iluminação para poder  praticar coisas ilícitas e isso não está acontecendo mais.”

O impacto da revitalização foi muito positivo, tanto é que a praça voltou a ser frequentada por famílias, casais e até por noivos em busca de um local bonito para tirar fotografias. “A revitalização, a iluminação e a segurança adequada da Praça do Cano Torto possibilitaram que dezenas de famílias vão até lá para tirar foto. A praça voltou a ser um cartão postal da cidade, o que nos enche de orgulho e satisfação”, finaliza o prefeito.

 

História - Construído no século passado para dar de beber às tropas e aos tropeiros que vinham do sertão, o cano torto despejava água num bebedouro em forma de concha próximo ao rio Jaú, onde hoje é a rua Tenente Lopes na confluência com a rua General Galvão. Diz a lenda que os tropeiros que bebiam daquela água, voltavam para o povoado para ficar. "Quem bebe água do 'canão' um dia volta", diziam os moradores.

Em 1936, com a morte do proprietário de terras do local, Miguel Russo, foi feita a doação do terreno para a Prefeitura. Uma mina d´água escorria pelas terras e desembocava no Jaú. A administração pública canalizou a água cristalina e construiu o bebedouro: tinha origem o Cano Torto. Formado por uma cuia de cerca de 2,5 metros de diâmetro e uma pequena parede vertical com um cano torno que redirecionava a produção da mina (fotos abaixo).

Relatos na imprensa informam quem a popularização do local consolidou-se porque tropas boiadeiras e transportadores de café atraíam um grande número de curiosos, dando origem à lenda de que todos voltam à cidade após beber das suas águas.  O Cano Torto ficou no local até o início da década de 70,  quando o prefeito Jarbas Faracco decidiu levar a atração para a praça na Avenida Marginal – posteriormente, a praça receberia o nome de Miguel Russo. A construção antiga, deteriorada, foi demolida.

Na nova praça, o Cano Torto se manteve como ponto turístico e a lenda permaneceu. A falta de manutenção e depois que se detectou contaminação na água do “canão” levaram a administração a desativar a bica por volta do ano de 2002. A cuia foi aterrada e passou a servir para plantas. A área mais baixa da praça foi invadida por moradores de rua, bêbados e usuários de drogas por vários anos. Em 2013, no entanto, a Prefeitura de Jahu recuperou o local e o entregou revitalizado à população, resgatando uma parte da história da cidade (fotos abaixo das antigas)

 

OUÇA SONORA DO PREFEITO SOBRE A REVITALIZAÇÃO

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