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Prefeitura de Jahu > Prefeitura explica intervenções técnicas e ambientais nos bairros João Ballan 2 e Sempre Verde

Prefeito Rafael Agostini e secretários detalham os próximos passos das obras para resolver problemas de inundações, ressaltam que administração obteve todas as licenças ambientais e que vai replantar cerca de 20 mil árvores na bacia do Rio Jaú em substituição às 465 que serão suprimidas

 

A Prefeitura de Jahu, por meio das secretarias de Projetos, Meio Ambiente e Assistência Social, esclareceu os próximos passos das obras de drenagem urbana nos bairros Sempre Verde e João Ballan 2. As explicações sobre o que vai executado para resolver o problema das inundações, quais serão as intervenções ambientais e como será feita a recuperação ambiental da área fizeram parte da entrevista coletiva desta quarta-feira (25/06) no Salão Nobre.

Segundo o prefeito Rafael Agostini, todas as obras de micro e macrodrenagens na região estão devidamente licenciadas, com documentos obtidos pela atual administração após trabalho da equipe técnica da Prefeitura. “Todo o licenciamento ambiental foi feito pela nossa administração”, disse, ressaltando que a licitação também foi feita pelo seu governo em março de 2013. O valor da obra é de R$ 14 milhões, obtidos por meio de financiamento da Prefeitura.

O prefeito Rafael Agostini disse que convocou a entrevista para explicar que as obras são necessárias, estão tecnicamente corretas e ambientalmente licenciadas e que os eventuais danos pelo corte de algumas centenas de árvores serão compensados com o plantio de quase 20 mil novas árvores. “São obras históricas de drenagem urbana que estão sendo feitas pela nossa administração para resolver problemas graves de inundações naquela região, corrigindo uma deficiência de infraestrutura que vem desde a concepção desses bairros.”

Serviços técnicos - A partir de agora, informa o prefeito, terá início a segunda fase das obras, de macrodrenagens, o que inclui a construção do dique de contenção na margem do rio Jaú, a construção de um reservatório para águas pluviais provenientes dos bairros próximos e a construção de um muro polder para evitar o transbordamento da água do córrego Bom Retiro e do rio Jaú. “Esse sistema vai possibilitar deixar os bairros livres de inundações.”

Até agora, os serviços executados foram de microdrenagem, com instalação de tubulação em diversas ruas, construção de boca de lobo e de bueiros. O objetivo é direcionar a água que corria no asfalto para as galerias instaladas embaixo da terra em direção ao reservatório, para posterior bombeamento para o rio Jaú.

O secretário de Projetos, Alessandro Scudilio, disse que o reservatório tem capacidade para 6 mil metros cúbicos. Segundo ele, a água será acumulada no local e depois será bombeada para o rio, por cima do dique de contenção. O dique, edificado com terra compactada e coberto com grama, terá quase um quilômetro de extensão, com dois metros de altura e cinco de largura. “Esse dique vai evitar o transbordo do rio”, destaca.

Outra obra para evitar o transbordamento, segundo Scudilio, é o muro polder a ser construído nas duas margens do córrego Bom Retiro, que percorre o Jardim Sempre Verde e deságua no rio Jaú. O secretário exibiu o projeto executivo da obra, no qual estão detalhadas todas as obras já realizadas e as que serão feitas a partir de agora.

 

Preservação ambiental – Diretor da Defesa Civil, Valdir Baltazar, exibiu vídeo para mostrar o drama vivido por moradores dos bairros João Ballan (1 e 2) e Sempre Verde na época de enchentes. Ele citou o grande número de pessoas prejudicadas pelas inundações e falou que a preservação da vida e da dignidade das pessoas vêm em primeiro lugar. Segundo ele, árvores serão suprimidas para a execução das obras, mas a melhoria para as pessoas será muito mais significativo.

O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Abussamra, explicou que foi feito um trabalho intenso para obter a licenças ambientais e ressaltou a relevância da obra. Explicou que a área de preservação permanente atingida pela obra equivale a 4,5 hectares, mas que a compensação com novos plantios será feita em área de cerca de 11 hectares.

A autorização da Cetesb é para o corte de 465 árvores. O termo de compromisso firmado pela Prefeitura prevê o plantio de 19.130 árvores, a serem replantadas no local e ao longo do rio Jaú. As mudas, segundo o secretário, já estão disponíveis no horto municipal, estão sendo cuidadas para que cresçam e sejam plantadas com um porte médio, acelerando o processo de reflorestamento. “É uma intervenção grande que vai ter, mas a compensação é maior ainda. É uma compensação significativa. A gente vai fazer o reflorestamento com espécies nativas não só naquele local, mas em toda a margem do rio Jaú inclusive para cima do João Ballan.”

A secretária de Assistência Social, Maria Izilda Mattar, disse que o trabalho de sua secretaria consiste em dar a retaguarda necessária para informar os moradores dos bairros atingidos pelas obras. Está sendo desenvolvido o projeto sócio-ambiental, no qual os moradores são informados dos impactos e dos benefícios. Reunião nesta quinta-feira, na creche Augusto Ferracini (Jd. João Ballan-2) vai esclarecer diversas questões sobre as obras.

 

 

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